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NOTA DA USTL SOBRE A VOTAÇÃO ACERCA DE INSTALAÇÃO DE MULTINACIONAL EM LIMEIRA

A USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira) “lamentou profundamente” a forma precária com que foi encaminhado e votado na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (15), o Regime de Urgência do Projeto de Lei Complementar (PLC) que quer alterar a característica rural, em área localizada na divisa com Santa Bárbara D’Oeste, para “Macrozona Urbana” – ação para permitir que uma multinacional, do ramo de tecnologia da informação, seja instalada.

O resultado não poderia ser outro! A maioria dos vereadores – votação de 12 a 8 – rejeitou a votação em regime de Urgência Especial do PLC, que agora deverá ter a tramitação normal após o retorno do recesso do Legislativo, que ocorre somente em agosto.

Pelo Executivo faltou diálogo com os vereadores, e clareza sobre a empresa envolvida, bem como os impactos ambientais e financeiros que a construção poderia acarretar. Pelo Legislativo faltou entender a importância do projeto para o município e para a população de Limeira, e buscar alternativas de que pudéssemos viabilizar garantias e segurança para a instalação da empresa.

O próprio Regime de Urgência demonstra a completa falta de habilidade, e de encaminhamento prévio da questão aos vereadores. O Prefeito Mário Botion já teve maioria na Casa e conseguiu aprovar muitas matérias, grande parte em regime de Urgência Especial. Mas hoje ele não tem essa maioria, e foi inábil ao lidar com isto.

Ainda por parte da Prefeitura, o debate também esteve ausente em outros espaços da sociedade como na Comissão Municipal do Emprego, que é formada por representações patronais e de trabalhadores. A Comissão, tão desprezada na atual gestão, teria papel importante no robustecimento da proposta junto à sociedade, e inclusive no seu desempenho na Câmara.

VEREADORES

Nossa leitura é que o clima eleitoral pesou, e isto é muito ruim para a cidade. Estamos falando de empregos, e do incremento de R$ 100 milhões em tributos para o município. Muitos dos votos opositores da segunda-feira foram de vereadores que sempre se alinharam ao chefe do Executivo, mas que agora alçam voos eleitorais.

Antes da votação, a USTL encaminhou nota a todos os vereadores e ao prefeito. O texto solicitava que o chefe do Executivo desse mais explicações aos vereadores para que os mesmos pudessem votar de forma segura, e que estes considerassem questões ambientais e urbanísticas acerca da instalação – num local mais de 10 quilômetros distante da malha urbana. Mario Botion ocupou a Tribuna Livre, numa tentativa de compensar a falta de diálogo prévio.

A União Sindical esperava um debate difícil, mas que ele fosse feito de forma transparente e desvestido da campanha eleitoral, defensores que somos dos empregos de qualidade e do incremento de recursos públicos para o atendimento à população. O desfecho foi lamentável. Agora e sempre, a USTL se coloca à disposição para colaborar na construção de uma política que coloque os interesses da população e da classe trabalhadora à frente de quaisquer outros.

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